Quinta-feira é o dia que minha aula começa 10h, ou seja, posso dormir até 8h30. Mas hoje combinamos de fazer trabalho na Biblioteca Central às 8h. Tive que acordar às 6h, mandei mensagem de bom dia pro Neném, tomei banho e fui pro ponto de ônibus crente que iria chegar cedo lá na faculdade. Eis que acontece o previsível, o inevitável, o infortúnio dos pontuais: fui chegando no ponto e o ônibus foi saindo. Xinguei até a quinta geração do motorista e sentei ao som de “Oliver Twisted” da banda The Vaselines. Como o ônibus demorou 20 minutos pra passar de novo, cheguei atrasadíssima para a reunião de trabalho. Para piorar ainda derramei café na minha blusa, o que deixou uma mancha enorme marrom até o fim do dia e fiquei perdida na biblioteca (que é do tamanho de uma cidade) custando a achar as meninas. Tentei melhorar o estrago lavando minha roupa na pia do banheiro, o que só fez piorar a situação.
Às 10h, ainda estávamos na metade do trabalho que é para amanhã. Tivemos que matar a aula para acabar de escrever os textos. Nem fiquei muito preocupada porque ir ou não na aula não faz a menor diferença, já que não entendo absolutamente nada do que a professora fala.
Às 11h estávamos mortas de fome e fomos correndo para o bandejão rezando para que o cardápio estivesse bom hoje. Por milagre dos céus as opções de carne eram bife de fígado (que fiz a mulher servir duas vezes no meu prato) e nuggets gigante (que as meninas adoram).
Com a barriga cheia e todas as tarefas concluídas, fomos para a graminha descançar. A melhor invenção da faculdade foi essa graminha. Pegamos alguns trapos de esteira no DA e deitamos debaixo das árvores, curtindo a sombra e a brisa refrescante.
Dada a hora da aula de Histofisiologia, devolvemos as esteiras e ficamos perdidas no labirinto de corredores e blocos que é o ICB.
No laboratório, peguei um lugar na 1ª carteira, bem de frente ao esqueleto que sorriu pra mim a aula inteira. A aula foi legal, tirando o fato de que meu armário não tinha chave. Depois de muito esperar pela chave e o professor chegar com ela, abri o armário que para minha infelicidade estava vazio. Tive que pegar emprestado as lâminas da mesa ao lado para olhar no microscópio e ir embora.
Com essa brincadeira de ficar sem lâminas, cheguei em casa às 6h30 e digitei o trabalho para enviar ao resto do grupo. Conversei com o Neném no telefone por 2h enquanto estudávamos, e depois comi uma lasanha deliciosa (de microondas mesmo, porque não sei cozinhar) e uma cocada diet feita por mim mesma (sei cozinhar só de vez em quando! Hahahaha).
Deixo vocês com a música que eu sempre quis saber o nome e o Neném fez o favor de me mandar alguns minutos atrás! :)
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