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domingo, 30 de outubro de 2011

E viva o final de semana!

Feriadinho básico na sexta. Fiz o que tinha de fazer. Salão, aula de Japonês e trabalhos. Trabalhos, trabalhos, trabalhos. Sábado foi dia de família. Primos, tios, todo mundo aqui em casa. E eu enfurnada no meu quarto na frente do computador imprimindo gráficos e copiando tabelas.

Todo mundo dormiu aqui em casa. Domingo teve almoço. E filme. E nada de trabalhos. Mas eles estão aí. Esperando para serem feitos. E o Neném, tadinho, ficou abandonado. Mas eu pensei nele. Sonhei com ele. E quis ele aqui a todo o momento.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bom dia, quinta-feira!


Chovia. Ela acordou ainda com sono. A cama quente, o tempo frio. O cabelo curto, com a umidade, ficou volumoso e opaco. Ela fez uma trança e depois desfez. Tentou colocar um arco, mas acabou usando uma touca.

Aquela calça tamanho 38 que costumava não passar do joelho entrou e serviu como uma luva. Ela sorriu e escolheu uma blusa na gaveta. Pensou em passar uma base no rosto, mas lembrou que chovia e que a água faria tudo virar lama.

Na cozinha ferveu água para fazer chá. Colocou em uma garrafinha com um pouco de leite para ir tomando no caminho. Bebeu um golinho e deu uma mordidinha em um bolinho de chocolate.

Enfiou um jaleco branco na mochila, uma calculadora e um caderno. Calçou seu tênis de chuva, pegou a sombrinha e foi. Foi comendo, andando e desviando das poças. Fone no ouvido, sombrinha na mão. Atravessou as ruas pensando nele, pensamento que a fez sorrir. E sorrindo ela encostou a cabeça na carteira e dormiu.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O tapete novo do quarto do Bê



O Bê vem tanto aqui em casa que minha mãe viu a necessidade de fazer um quarto para ele. Bem, o quarto não é tecnicamente dele. É um quarto de TV, escritório e quarto de visitas, e sendo ele a única visita freqüente, dizemos que o quarto é dele. Na verdade não importa bem de quem é o quarto. O que importa é que estava vazio, cheio de nada e agora é um quarto com cama, TV, escrivaninha, armário e tapete. Tapeeeete! Um tapete lindo, felpudo e macio, perfeito para se refestelar enquanto ouve música; se sentar e se cobrir com uma coberta enquanto toma um chá quentinho; ou se deitar em almofadas e ler um livro enquanto chove lá fora.

O fato é que estou perdidamente apaixonada pelo tapete novo. Está frio, está chovendo, tenho chá, tenho almofadas, tenho livro pra ler, e é pra lá que eu vou! 


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

As gretas da vida


Sexta-feira à noite. Se quiser sair, tem que faxinar. Varrer, espanar e deixar tudo brilhando. E quando a casa está finalmente impecável, ela me pede para limpar as gretas debaixo das portas. As gretinhas. Com uma escova de dentes. Trabalho minucioso e paciente. Passa a escova na greta, depois lava. Passa sabão na escova, depois na greta. Limpa o sabão com o pano, passa a escova molhada, seca tudo de novo. Uma porta, duas, três.

As gretas estão limpas. Tão limpas que se vê o contraste da cor delas com a do resto do piso. Elas estão mais claras agora. Mais limpas. Você não percebe que elas existem até resolver limpá-las. E como estavam sujas! Você nunca repara no sujo das gretas, mas ele está lá, a cada dia maior, gritando "ooooléee" toda vez que você o negligencia.

A vida também é assim, cheia de gretas. E só dá pra limpá-las se você enxergar a sujeira nelas. E sua vida só fica verdadeiramente limpa se todas as gretas estiverem lavadas.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Espuma de banho

Passei o dia inteiro sozinha. Afogando em solidão. Ou melhor, em bolhas. Meu Deus, quantas bolhas! Na verdade fui possuída pelo monstro das bolhas. Ele invadiu o banheiro, depois o quarto. Joguei água, passei pano, rodo, tudo. E aqui estão elas. Bolhas, bolhas, bolhas. Malditas bolhas.

sábado, 15 de outubro de 2011

Debaixo das cobertas


Sexta-feira, 14/10/11. Cheguei em casa sexta cansadinha. Rodei a cidade nessa chuva que junto com o calor deixam meu cabelo uma esponja e minha pele quase uma oficina mecânica de tanto óleo. Talvez isso nem seja perceptível, mas eu fico imensamente incomodada. Tomei um banho [o segundo do dia] e estudei um pouco. 

O único esporte que estou praticando regularmente agora [tirando a caminhada diária, casa - faculdade, faculdade - casa] é Pilates. De vez em quando faço uma esteira ou nado um pouco no clube, de maneira que estou tentando manter o ritmo de exercícios ao menos 2 vezes na semana. Saí do Kick Boxing porque, ao contrário do que eu imaginava, não é tão parecido assim com Taekwondo e o cheiro de homem suado me desanimou. Então ontem fui lá pro Pilates e voltei com todos os músculos duros e doloridos. "O resultado compensará". Repito isso para mim mesma enquanto massageio meu abdômen enrijecido.

Tomei outro banho, assisti a uns 2 ou 3 episódios de Dragon Ball e fui dormir. A ausência de colchão na minha cama me obriga a dormir no quarto de TV, o que não é de tudo ruim, já que posso assistir TV até tarde. Estava passando um filme antigo, "Piquenique na Montanha Misteriosa". Quanto mais eu assitia, mais intrigada ficava. Talvez por se tratar de uma história real, talvez por conter vários mistérios perturbadores que ficaram soltos. Tentei não pensar muito no filme depois, para não perder o sono. Deu certo. Só fui lembrar dele agora. 

Sábado, 15/10/11. Acordei tarde. Olhei para o celular e vi a data. 15 de outubro. Há um ano atrás eu estava em uma fila, correndo atrás do meu sonho. Tanta coisa aconteceu nesse meio tempo. Enquanto me lembrava daquele dia, passei um café e fiquei o resto do dia debaixo das cobertas curtindo a chuva. Almocei um sanduíche e tomei um chá de bergamota. Meu celular não parou de apitar. Mensagens, mensagens, mensagens. Li um livro, tomei outra xícara de chá, abri a janela e depois fechei de novo. Arrumei a cama, tomei um banho e liguei o som. Dancei com o David Bowie. Comi pão-de-queijo e bebi mais chá. Troquei meia dúzia de palavras com o Bê na webcam e voltei pras cobertas. E aqui permanecerei até que obriguem a sair!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Semana bônus

Ganhei uma semana de presente. Simples assim. Prova adiada, feriadinho básico, aula cancelada. O que fazer no tempo livre? Trabalhos, trabalhos, trabalhos. Um montão deles. E depois, é claro, sair com as amigas, dormir muito e acabar de ver Dragon Ball (finalmente).
E quanto aos sites de hospedagem de vídeos, EU ODEIO TODOS VOCÊS.
^-^

sábado, 8 de outubro de 2011

Boa tarde, querido sábado


Que linda manhã de sábado! Acordei com uma mensagem do Bê me dando bom dia. A preguiça de levantar da cama me fez ligar a TV e ficar na cama até meio dia. Estava passando um filme que eu amo, "Elizabethtown". Fui assistindo e lembrando do Neném. Nossa história é bem parecida com a do filme, principalmente a parte que eles viram a noite falando no telefone. Como eu nem sou uma manteiga derretida, chorei o filme todo. Sou meio burrinha, né? Chorar em filme de comédia! Mas eu sempre choro em filmes, não tem jeito.

Depois do filme bateu aquela fominha. Fiz uma vitamina de abacate maravilhosa, tomei um banho, lavei roupa e me arrumei para sair. Não tem como ficar em casa em uma tarde de sábado tão bonita quanto esta. A temperatura está super agradável! Rodei a Savassi sozinha mesmo. Almocei no Mc Donald's, tomei um café na Kopenhagen e comprei umas coisinhas no supermercado. 

Vou confessar que me bateu uma invejinha do Bê, porque enquanto eu estou dando voltinha na Savassi, ele está surfando em Ipanema. Ai, ai... Quem me dera estar na praia agora!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nostalgia


É essa chuva. Todo ano igual. Igual. Melancólica por natureza e tão idêntica que chega a ser nostálgica. A mesma chuva, o mesmo mês, o mesmo lugar. Uma sombrinha, uma poça de lama. Isso e mais nada. Lembranças de um vazio que agora está completo. Completo e bom. Mas a nostalgia vem mesmo assim. Cai lentamente e aconchegante como uma xícara de chá. Lavando a vontade de que nada seja como antes.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rainy Mood


Foram  longos meses de seca em Belo Horizonte. Eis que ontem o tempo amanheceu fechado. Muito fechado. E logo começou aquela chuva fininha e gostosa. Ótima para ficar em casa o dia todo debaixo das cobertas e assistindo a um DVD... do Nirvana, talvez. Mas quando a chuva começou, eu estava na aula de Avaliação Nutricional, e quando ela passou de chuva fininha para chuvão pesado, eu estava voltando para casa sem sombrinha.

No desespero total, e ainda falando com o Neném no telefone, achei um cara na rua vendendo sombrinhas fuleiras de R$7,00. Peguei a primeira que eu ví, rosa choque e cheia de coraçõezinhos coloridos, abri e fui me equlibrando pra casa. Mochila, sombrinha, celular. Na metade do caminho a minha adorável sombrinha rosa choque começou a fechar sozinha e bater na minha cabeça. Mas eu não reclamei. Afinal, a tão esperada chuva estava alí, caindo e caindo.

O tempo continuou fechado, mesmo sem chuva, e tempo fechado dá sono e vontade de ficar em casa. Talvez seja por isso (ou talvez pelo fato de eu ter esquecido de ligar o despertador ontem) que eu perdi a hora e acabei acordando 7h00, meia hora depois do que deveria. Como já estava atrasada mesmo, parei no caminho para comprar um expresso. Entrei no elevador da faculdade 8h20, já conformada de que iria na aula só pra assinar a chamada, já que perder 20 minutos significa não conseguir pegar mais nada da matéria. A porta já ia fechando quando o professor surgiu correndo pra pegar o elevador. Lucky!! Cheguei um segundo antes do professor!

A aula acabou muito cedo e deu tempo de fazer trabalho, falar com o Neném no MSN, ver show inteiro do Red Hot Chili Peppers (Slane Castle) e o show da Shakira no Rock in Rio (que foi bem legal). Só assim mesmo para me preparar para ter aula até as 18h30 com esse tempinho preguiçoso.

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